Corumbá, fica a 420 km de Campo Grande, é a terceira cidade mais populosa do MS com mais de 110.000 habitantes e possui 229 anos de fundação. Constitui o mais importante porto do estado de Mato Grosso do Sul e um dos mais importantes portos fluviais do Brasil e do Mundo. Sua área urbana é ligada com a cidades bolivianas de Puerto Suarez, Puerto Aguirre e Puerto Quijaro, que contam com uma Zona Franca para compras de produtos importados e artesanato boliviano. A fronteira com o Paraguai se encontra no extremo sul do município na zona rural. É também o maior e mais populoso centro urbano fronteiriço de todo o Norte e Centro-Oeste do Brasil.
Com o nome de origem tupi-guarani curupah – que significa “lugar distante” anteriormente teve outras denominações, é conhecida como “Cidade Branca” por causa da cor clara de seu solo, rico em calcário. Os portugueses começaram a chegar ao local em 1524 a procura de ouro. Fundado em 1778, para impedir os avanços dos espanhõis pela fronteira brasileira em busca do precioso mineral, o Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque, primeira denominação do vilarejo, transformou-se no principal entreposto comercial da região, quando foi liberada a passagem, pelo Rio Paraguai, de barcos do Brasil e do Paraguai e, pela importância comercial que passou a ter, em 1838, foi elevado a distrito, em 1850, á município.
Durante a Guerra do Paraguai foi palco de uma das principais batalhas e a Freguesia de Santa Cruz de Corumbá, nome que passou a ter, foi ocupada e destruída por tropas de Solano Lopez, em 1865. A partir de 1870, ao ser retomada pelo tenente-coronel Antônio Maria Coelho, a cidade começou a ser reconstruída. O fim da guerra e o estabelecimento de estrangeiros impulsionaram o desenvolvimento de Corumbá, que passou a ter o terceiro maior porto da América Latina até 1930. No início do século XX, a chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil deslocou o eixo comercial do sul do estado – na época ainda Mato Grosso – para Campo Grande. Corumbá passou a priorizar comercialmente a exploração mineral e a atividade agropecuária.
A cidade iniciou atividades industriais na década de 1940, com a exploração das reservas de calcário – excelente para a indústria do cimento – e outros minérios. No final dos anos 1970, o turismo começou a ser explorado, revelando nova infra-estrutura e viabilizando a restauração das construções históricas. Com o Pantanal ocupando 60 % de seu território, Corumbá passou a ser chamada de Capital do Pantanal, constituindo-se o principal portal para o santuário ecológico.
Os seus principais atrativos turísticos são: o Casario do Porto, Forte Coimbra, Forte Junqueira, Igreja Nossa Senhora da Candelária, Morro do Urucum (terceira maior reserva de minério de ferro do mundo e segunda de manganês), os safaris, o Museu Pantanal, entre outras belezas culturais e naturais. Por esta localizada próximo à fronteira da Bolívia, seus visitantes podem conhecer também cidades vizinhas como Puerto Suareze, Puerto Quijarro, que possuem uma Zona Franca para compras de produtos importados e artesanatos bolivianos.